terça-feira, 20 de dezembro de 2011



Sabe, o tempo me mostrou muitas coisas, algumas que eu queria ter por perto e outras que me machucaram muito. Mas, mesmo com tantas interferências na vida de duas pessoas, eu não desisti do que eu queria.
O que eu queria? Bem, eu queria provar pra todo mundo o que o meu coração não aguentava mais deixar em silêncio.
Enfim, meus sentimentos explodiram, e foi aí que eu percebi que estava sem razão nenhuma. Porque estava acontecendo isso comigo? Me perguntava a noite, antes de dormir e sonhar com o mesmo menino todos os dias, sem se quer reclamar.
Meus dias, minhas noites, todos os momentos havia alguém na minha cabeça, e isso me fazia me sentir bem.
Eu sabia o que estava acontecendo comigo, eu estava gostando de alguém..
Meus dias, hábitos, pensamentos, tudo mudou; e surgiram pessoas que queriam o meu mal. Mas de nada adiantou, porque eu segui o que eu queria, e não desisti.
Só que o tempo passou, e tanto amor acabou me machucando, sentimentos que eram verdadeiros acabaram se desgastando. Eu cansei de ser sempre a tonta da história. E esse é o fim. Tudo acabou, você me machucou demais garoto. E eu, desisto.

domingo, 30 de outubro de 2011

AI-5, a censura e os artistas.

(...) O movimento militar de 1964 encerrou um período de liberdade política como nunca havia existido no Brasil até então. Nos anos que se seguiram, as liberdades públicas foram eliminadas progressivamente até que, em dezembro de 1968, o Executivo decretou o AI-5 e passou a concentrar poderes excepcionais, transformando o regime político praticamente numa ditadura, cuja fase mais violenta e repressiva estendeu-se até 1974.

No decorrer do período, surgiram várias formas de resistência à ação repressora do regime nos planos político, sindical e cultural.No plano político-parlamentar, vários deputados e senadores perderam os seus mandatos por desferir críticas duras e corajosas ao regime recém-instalado. Grupos de oposição mais extremistas desistiram de combater o governo por meio de palavras e resolveram organizar movimentos guerrilheiros para tirar os militares do poder pela força das armas.O movimento operário também tentou reagir às restrições das ações sindicais e ao arrocho salarial imposto pelos militares por meio de greves em 1968, em Osasco (SP) e em Contagem (MG).No plano da cultura, foram inúmeras as manifestações de resistência. A primeira ocorreu em dezembro de 1964, com o "Opinião". Mistura de show musical e teatro, por meio de denúncias e de músicas de protesto, ele buscava sensibilizar o público a se engajar na luta contra o regime militar.Os festivais da canção organizados pela TV Excelsior de São Paulo, em 1965, 1966, 1967 e 1968 foram grandes oportunidades para que cantores e compositores manifestassem sua oposição ao regime militar, devido ao enorme alcance que essas apresentações tinham entre os jovens.
O ambiente político que vigorava no país na época exercia influência direta na preferência do público e dos jurados. Isso ficou evidente, por exemplo, em 1966, com as músicas "A Banda", de Chico Buarque, e "Disparada", de Geraldo Vandré, e em 1968, com "Sabiá", de Chico Buarque e Tom Jobim, e "Caminhando", também de Geraldo Vandré.
Em graus diferenciados, de maneira explícita ou sutil, todas essas canções criticavam aspectos do sistema opressivo que imperava no país. A preferência do público por músicas de protesto, de conteúdo mais explícito, como "Caminhando", deu origem a uma rica discussão cultural e estética. (...)

*Roberson de Oliveira é autor de "História do Brasil: Análise e Reflexão" e "As Rebeliões Regenciais" (Editora FTD) e professor no Colégio Rio Branco e na Universidade Grande ABC



____________________________________________


Um dos que expressaram sua opinião e ideias foi Geraldo Vandré (nome artístico), seu nome na certidão é Geraldo Pedrosa de Araújo Dias,  nasceu em 12/09/1935.  Desde criança, demonstrava o desejo de se tornar um cantor de rádio, onde participou de vários festivais no colégio onde estudava. Em 1951 mudou com a família para o Rio de Janeiro, onde conheceu muitas pessoas ligadas ao meio artístico, como compositores.  Quando Geraldo entrou na faculdade, se ligou a um movimento estudantil.
Conheceu seu parceiro Carlos Lyra que gravaram juntos algumas músicas, e em seguida, conquistou seu primeiro LP. 
Depois do seu primeiro LP, Vandré participou de vários festivais, teve suas músicas interpretadas por grandes nomes como Jair Rodrigues, entre outros.
No ano de 1968 "Caminhando (Pra Não Dizer que Não Falei de Flores)" conquista o segundo lugar no festival da TV Globo, apesar de ser favorita do público, perdendo para "Sabiá" (Chico Buarque/ Tom Jobim).
Com a promulgação do AI-5 e o acirramento da ditadura, foi exilado, e morou no Chile, França, Argélia, Alemanha, Áustria, Grécia e Bulgária.
Nos 4 anos que ficou fora do Brasil, Vandré tornou-se uma espécie de "mito" da resistência à ditadura, por ter ficado sem fazer shows no Brasil desde 1968. Apresentou-se no Paraguai em 1982 e 1985, rompendo mais de uma década de silêncio. Mais tarde compôs "Fabiana" em homenagem à FAB (Força Aérea Brasileira). Nos anos 90 foram lançadas coletâneas com obras suas.



Geraldo Vandré - Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores (Caminhando)

Em 1968,  Geraldo participou do III Festival Internacional da Canção com Pra não Dizer que não Falei das Flores ou Caminhando. A composição se tornou um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura militar durante o governo militar, e foi censurada. O Refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores. No festival a música ficou em segundo lugar, perdendo para Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim. A música Sabiá foi vaiada pelas pessoas presentes no festival, exigindo que o prêmio viesse a ser da música de Geraldo Vandré.
Simone foi a primeira artista a cantar Pra não dizer que não falei de flores após do fim da censura.










quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O problema da maioria das pessoas é não pensar antes de fazer as coisas, só pensar quando é tarde demais.
Temos que deixar de acreditar em quem diz que te ama, para jogar tudo para o alto. É perder amizades, ganhar futuros amores, compartilhar alegrias e enfim se afundar na tristeza.
Muitas vezes, não damos o valor que uma pessoa realmente merece, mas, no arrependemos depois.
Só que muitas vezes, o arrependimento não chega e tudo fica para trás. Só as lembranças ficam. E tudo se encerra aqui.
E esse é o meu adeus.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Algo novo entrou em minha vida. Não sei exatamente se é algo bom ou ruim. Só sei que com o tempo isso está me deixando confusa.
Muitas vezes, boa parte da confusão vem das pessoas. Elas chegam em nossas vidas, criam laços conosco e muitas vezes saem sem pedir permissão.
Muitas dessas pessoas nos ajudam a construir laços maiores que os da amizade, laços como o do amor. Esse é considerado um dos piores sentimentos. Ele sufoca, muitas vezes de forma compreensível, mas não deixa de ser um belo, mas um doloroso sentimento.
E de forma confusa e dolorosa, minha mente permanece assim, fazendo com que o meu coração se quebre, cada vez mais.

sábado, 18 de junho de 2011


Quantas vezes uma lágrima bastou para mostrar que você não está bem? Quantas vezes lágrimas caíram por arrependimentos? Quantas vezes foram essas lágrimas que caíram intensamente quando a pessoa que você amava tanto partiu?
Ás vezes tudo isso cansa, palavras são repetidas cada vez mais, e você continua sofrendo, pelos mesmos motivos, pelas mesmas pessoas. Mas chega um
momento que você cansa, cansa de tudo, decide viver a sua vida, mas vê que é tarde demais.
Luta, tenta viver, mas parece que ninguém está com você. E no momento que você vê que quem sempre está do seu lado gosta de você, parece que tudo volta. As mágoas, a dor, as lágrimas.
E você se pergunta, aonde foi que você errou. E você vê que você sempre vai continuar errando, mesmo que quem você ame está com você.
Vida difícil né? Prazer, essa é a minha vida.





domingo, 29 de maio de 2011

um legionário é assim..


Um fã não sabe o que fazer quando seu ídolo está por perto... ele se desespera, tem medo de machucá-lo.
Um fã quando fica sabendo que seu ídolo faleceu, se descontrola e algumas vezes acaba sofrendo com um familiar.
Um fã, que nasce depois da morte de seu ídolo, se orgulha por saber e ver que várias gerações aprenderam a amar e a entender a vida com um único homem.
É, já são quase quinze anos sem esse grande homem. E esses anos estão passando rápido, mas, tudo o que foi feito ficará para sempre nas memórias de todos os legionários. Renato Manfredini Jr.


Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz...

Mas não me diga isso...

Hoje a tristeza
Não é passageira
Hoje fiquei com febre
A tarde inteira
E quando chegar a noite
Cada estrela
Parecerá uma lágrima...

Queria ser como os outros
E rir das desgraças da vida
Ou fingir estar sempre bem
Ver a leveza
Das coisas com humor...

Mas não me diga isso...

É só hoje e isso passa
Só me deixe aqui quieto
Isso passa
Amanhã é um outro dia
Não é?...

Eu nem sei porque
Me sinto assim
Vem de repente um anjo
Triste perto de mim...

E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça
Não me dê atenção
Mas obrigado
Por pensar em mim...

Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho...

Quando tudo está perdido
Eu me sinto tão sozinho
Quando tudo está perdido
Não quero mais ser
Quem eu sou...

Mas não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado
Por pensar em mim...

Não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado
Por pensar em mim...

A VIA LÁCTEA, Legião Urbana.Por pensar em mim...

Há um ditado que diz: ''O papel é mais paciente que o homem''. Lembrei-me dele em um de meus dias de ligeira melancolia, quando estava sentada, com a mão no queixo e tão entediada e cheia de preguiça que não conseguia decidir se saía ou ficava em casa. Sim, não há dúvida de que o papel é paciente, e como não tenho a menor intenção de mostrar a ninguém esse caderno de capa dura que atende pelo nome de diário - a não ser que encontre um amigo ou amiga verdadeiros -, posso escrever à vontade. Chego agora ao xis da questão, o motivo pelo qual resolvi começar este diário: não possuo nenhum amigo realmente verdadeiro.
Vou explicar isso melhor,pois ninguém há de acreditar que uma menina de treze anos se sinta sozinha no mundo.
Aliás, nem é esse o caso. Tenho meus pais, que são uns amores, e uma irmã de dezesseis anos. Conheço mais de trinta pessoas a quem poderia chamar de amigas - e tenho uma porção de pretendentes doidos para me namorar e que, não podendo fazer, ficam me espiando, na classe, por meio de espelhinhos. Tenho parentes, tios e tias, que também são uns amores, além de um lar agradável. Aparentemente, nada me falta. Mas acontece sempre o mesmo com todos os meus amigos: gracejos, brincadeiras, nada mais. Jamais consigo falar de algo que não seja a rotina de sempre. O problema é que não conseguimos nos aproximar um dos outros. Talvez me falta auto confiança; seja como for, o fato é esse, e não consigo mudá-lo.



Texto retirado do Livro: Diário de Anne Frank, de Anne Frank.



sexta-feira, 13 de maio de 2011

Todos ficaram surpresos quando viram, aquele momento tinha de ser incrível, sem nenhum tipo de interferência. Estavam os dois juntos, abraçados, contando as horas, cada um pensando no outro, mas com medo de se expressar. Ficaram por um instante quietos, olhando na mesma direção, sem ter medo do tempo, sem ter medo da dor. Estavam juntos não pelo o que os outros falavam e sim pelo que sentiam, só queriam ser felizes, e nem todos que estavam os rodeando queriam a mesma coisa.
Só que de todas as coisas boas que alguns queriam, existia um porém, e esse porém sempre prejudica alguém. O problema de tudo isso foi que um simples olhar em falso mostrou oque realmente tinha que acontecer, acontece que uma hora ou outra, as pessoas começam a se enjoar das outras, começam a não gostar das atitudes, deixam de gostar.
O que todos não conseguem ver é que o tempo faz das pessoas coisas que elas não eram, coisas que elas se transformaram com o passar de todo esse tempo. Isso machuca, cansa, mas com o tempo as pessoas aprendem a conviver com isso, todos aprendem, sem excessões.
Quando se ama, você espera, você compreende.
E os dois ficaram por muito tempo, ali sozinhos, pensando em o que dizer, sem nenhuma palavra. Permaneceram assim, e estão até hoje, esperando o coração dizer o que fazer, sem pressa pra ser feliz, sem medo de amar.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

o tempo passou,

O tempo passa de uma forma que as vezes, não vemos. Essa vida não é fácil, quase sempre temos que nos machucar para aprender algo novo.
Vida difícil essa né? Mas talvez se pensassemos em como seria tudo sem sofrimento, talvez perderia a graça, aliás, aprendemos errando e sofrendo.
Os pensamentos, os atos, as palavras, tudo muda, muda de uma forma inexplicável, que só quem ama consegue ver.
Todos sofrem, essa é a lei da vida, só não sabe o que é isso quem nunca viveu. Todos mudam.
As pessoas não são as mesmas, conhecem novas pessoas, se apaixonam de novo, esquecem, desistem, vivem.