domingo, 29 de maio de 2011

um legionário é assim..


Um fã não sabe o que fazer quando seu ídolo está por perto... ele se desespera, tem medo de machucá-lo.
Um fã quando fica sabendo que seu ídolo faleceu, se descontrola e algumas vezes acaba sofrendo com um familiar.
Um fã, que nasce depois da morte de seu ídolo, se orgulha por saber e ver que várias gerações aprenderam a amar e a entender a vida com um único homem.
É, já são quase quinze anos sem esse grande homem. E esses anos estão passando rápido, mas, tudo o que foi feito ficará para sempre nas memórias de todos os legionários. Renato Manfredini Jr.


Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz...

Mas não me diga isso...

Hoje a tristeza
Não é passageira
Hoje fiquei com febre
A tarde inteira
E quando chegar a noite
Cada estrela
Parecerá uma lágrima...

Queria ser como os outros
E rir das desgraças da vida
Ou fingir estar sempre bem
Ver a leveza
Das coisas com humor...

Mas não me diga isso...

É só hoje e isso passa
Só me deixe aqui quieto
Isso passa
Amanhã é um outro dia
Não é?...

Eu nem sei porque
Me sinto assim
Vem de repente um anjo
Triste perto de mim...

E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça
Não me dê atenção
Mas obrigado
Por pensar em mim...

Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho...

Quando tudo está perdido
Eu me sinto tão sozinho
Quando tudo está perdido
Não quero mais ser
Quem eu sou...

Mas não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado
Por pensar em mim...

Não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado
Por pensar em mim...

A VIA LÁCTEA, Legião Urbana.Por pensar em mim...

Há um ditado que diz: ''O papel é mais paciente que o homem''. Lembrei-me dele em um de meus dias de ligeira melancolia, quando estava sentada, com a mão no queixo e tão entediada e cheia de preguiça que não conseguia decidir se saía ou ficava em casa. Sim, não há dúvida de que o papel é paciente, e como não tenho a menor intenção de mostrar a ninguém esse caderno de capa dura que atende pelo nome de diário - a não ser que encontre um amigo ou amiga verdadeiros -, posso escrever à vontade. Chego agora ao xis da questão, o motivo pelo qual resolvi começar este diário: não possuo nenhum amigo realmente verdadeiro.
Vou explicar isso melhor,pois ninguém há de acreditar que uma menina de treze anos se sinta sozinha no mundo.
Aliás, nem é esse o caso. Tenho meus pais, que são uns amores, e uma irmã de dezesseis anos. Conheço mais de trinta pessoas a quem poderia chamar de amigas - e tenho uma porção de pretendentes doidos para me namorar e que, não podendo fazer, ficam me espiando, na classe, por meio de espelhinhos. Tenho parentes, tios e tias, que também são uns amores, além de um lar agradável. Aparentemente, nada me falta. Mas acontece sempre o mesmo com todos os meus amigos: gracejos, brincadeiras, nada mais. Jamais consigo falar de algo que não seja a rotina de sempre. O problema é que não conseguimos nos aproximar um dos outros. Talvez me falta auto confiança; seja como for, o fato é esse, e não consigo mudá-lo.



Texto retirado do Livro: Diário de Anne Frank, de Anne Frank.



sexta-feira, 13 de maio de 2011

Todos ficaram surpresos quando viram, aquele momento tinha de ser incrível, sem nenhum tipo de interferência. Estavam os dois juntos, abraçados, contando as horas, cada um pensando no outro, mas com medo de se expressar. Ficaram por um instante quietos, olhando na mesma direção, sem ter medo do tempo, sem ter medo da dor. Estavam juntos não pelo o que os outros falavam e sim pelo que sentiam, só queriam ser felizes, e nem todos que estavam os rodeando queriam a mesma coisa.
Só que de todas as coisas boas que alguns queriam, existia um porém, e esse porém sempre prejudica alguém. O problema de tudo isso foi que um simples olhar em falso mostrou oque realmente tinha que acontecer, acontece que uma hora ou outra, as pessoas começam a se enjoar das outras, começam a não gostar das atitudes, deixam de gostar.
O que todos não conseguem ver é que o tempo faz das pessoas coisas que elas não eram, coisas que elas se transformaram com o passar de todo esse tempo. Isso machuca, cansa, mas com o tempo as pessoas aprendem a conviver com isso, todos aprendem, sem excessões.
Quando se ama, você espera, você compreende.
E os dois ficaram por muito tempo, ali sozinhos, pensando em o que dizer, sem nenhuma palavra. Permaneceram assim, e estão até hoje, esperando o coração dizer o que fazer, sem pressa pra ser feliz, sem medo de amar.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

o tempo passou,

O tempo passa de uma forma que as vezes, não vemos. Essa vida não é fácil, quase sempre temos que nos machucar para aprender algo novo.
Vida difícil essa né? Mas talvez se pensassemos em como seria tudo sem sofrimento, talvez perderia a graça, aliás, aprendemos errando e sofrendo.
Os pensamentos, os atos, as palavras, tudo muda, muda de uma forma inexplicável, que só quem ama consegue ver.
Todos sofrem, essa é a lei da vida, só não sabe o que é isso quem nunca viveu. Todos mudam.
As pessoas não são as mesmas, conhecem novas pessoas, se apaixonam de novo, esquecem, desistem, vivem.